A partir de 3 de agosto o Aeroporto da Pampulha não terá voos regulares para outros estados.
A partir de sexta-feira (03/08) o Aeroporto da Pampulha deixa de ter voos da Gol de Belo Horizonte para a cidade de São Paulo (Congonhas) com escala na Zona da Mata (Juiz de Fora). O aeroporto localizado na capital mineira será o único gerenciado entre as capitais do Brasil que não terá arrecadação de taxa de embarque.
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O motivo é que em junho deste ano a Passaredo deixou a Pampulha, acabando com os dois voos sem escalas da Pampulha para Ribeirão Preto (SP). Os passageiros do projeto Voe Minas Gerais, que oferece voos de Belo Horizonte para 16 cidades do interior do estado, não pagam taxa de embarque. É que esse tipo de operação é considerada não-regular é isento do pagamento da taxa. Os aviões do Voe Minas transportam 9 passageiros.
Sem voos regulares, a Infraero terá ainda mais prejuízo para manter a Pampulha funcionando. A Gol aguardou de janeiro deste ano até o final de julho uma decisão por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre uma portaria do Governo Federal que permite voos a partir da Pampulha somente para aeroporto regionais, ou seja, com até 600 mil passageiros por ano. O pedido de suspensão de voos para as capitais foi apresentado no STJ e no TCU pelo senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) e pela BH Airport, empresa que gerencia o Aeroporto de Confins.
Com essa restrição, a Gol e nenhuma outra companhia pode oferecer voos sem escalas de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória, Brasília, entre outras cidades. A partir de sexta-feira os funcionários da Gol na Pampulha serão transferidos para Confins. A base ficará fechada até que o TCU e o STJ decidam sobre o futuro do aeroporto de Belo Horizonte. A Gol oferecia voos para São Paulo com escala na Zona da Mata nos Boeings 737-700 com 144 assentos.
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