Celso Martins
Flapper reativa sua ponte aérea. Os voos tem partida em Congonhas/São Paulo.
Empresa retorna com o serviço de táxi aéreo compartilhado.
A Flapper reativa um dos seus principais serviços: o de taxi aéreo compartilhado. A empresa, que é a primeira plataforma de aviação executiva sob demanda do Brasil, decidiu retornar com o serviço com as partidas em Congonhas, em São Paulo. Agora, os voos serão regulares entre São Paulo e Rio de Janeiro. O serviço havia sido temporariamente interrompido durante a pandemia da Covid-19.
O trajeto Congonhas/São Paulo ao Aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, constituem uma opção bem mais em conta para os clientes da região. Os voos em um avião particular tem o valor de R$ 1.500 por assento. O serviço está disponível todas às sextas e segundas-feiras.
O trajeto é feito em uma aeronave turboélice, Pilatus PC-12, considerado o monomotor mais seguro de toda a indústria. A aeronave tem capacidade para até oito passageiros. De acordo com a Flapper, os voos em rotas mais curtas nesse tipo de aeronave são mais rápidos e econômicos do que os feitos em jatinhos. Os assentos já estão sendo comercializados pelo aplicativo e também pelo site da empresa.
Para os próximos meses, a Flapper pretende investir mais de R$ 1 milhão em ações de marketing e parcerias para popularizar ainda mais os seus voos. A intenção é de conseguir reativar inúmeras rotas no Brasil. As ações da empresa devem consistir na conscientização do usuário deste modelo de transporte.
Vale lembrar que, em 2021, o Aeroporto de Jacarepaguá tornou-se o maior de aviação geral do Brasil. De acordo com os dados compartilhados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), mais de 65.925 operações de aviação geral foram realizadas no Aeroporto Roberto Marinho. Grande grande parte delas foram voos offshore relacionados às operações de helicópteros da Petrobras.