Tarifa aérea media em 2013 foi de R$ 302,98, valor 4,15% maior em relação ao ano passado

A
tarifa média praticada foi de R$ 302,98 no primeiro semestre de
2013, valor 4,15% superior à tarifa média do primeiro semestre de
2012. A informação faz parte da 28ª Edição do Relatório de
Tarifas Aéreas Domésticas, divulgado nesta sexta-feira (1º de
novembro) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo
os dados que constam no relatório, a maioria dos assentos
comercializados no primeiro semestre de 2013 (63,36%) correspondeu a
valores inferiores a R$ 300,00 e apenas 0,36% foram vendidos por mais
de R$ 1.500,00. O primeiro semestre de 2013 foi o segundo consecutivo
em que o indicador de tarifa média registra variação positiva,
após sete semestres de queda.

O
Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas foi elaborado com base em
dados de mais de 25 milhões de assentos vendidos no primeiro
semestre de 2013 e de mais de 50 milhões em 2012, que correspondem à
totalidade das vendas efetivamente realizadas pelas companhias aéreas
junto ao público em geral, para mais de 7.500 linhas aéreas
domésticas nos períodos analisados. Tais dados são mensalmente
registrados na ANAC e submetidos a procedimentos de auditoria para
assegurar a sua consistência, nos termos da Resolução ANAC nº
140/2010 e pela Portaria ANAC nº 804/SRE/2010.
Segundo
a Anac, observa-se que, após 10 anos de forte redução das tarifas
aéreas domésticas, com queda de aproximadamente 40% no preço médio
no período, e de crescimento da oferta, da demanda e do
aproveitamento das aeronaves, o setor vem passando por ajustes na
estrutura de tarifas e de oferta.  De 2005 a 2012, a tarifa
média apresentou queda de 48,77%. Ao se comparar a tarifa média
doméstica do primeiro semestre de 2013 com aquela apurada no mesmo
período de 2005, verifica-se uma redução de 49,64%.
A
valorização do dólar em relação ao Real, observada desde o
segundo semestre de 2011, e a alta histórica do preço do barril de
petróleo vêm impactando fortemente o transporte aéreo, por serem
diretamente relacionados aos custos com combustível, arrendamento,
manutenção e seguro de aeronaves. Tais custos representaram mais da
metade (55%) dos custos e despesas de voo totais da indústria no
primeiro semestre de 2013.

Acesse
aqui o relatório completo

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