Confins e Galeão serão entregues para o setor privado em 2013

   Governo Federal vai subsidiar passagens dos voos regionais
?

A previsão da Infraero é de que Confins movimente um milhão de passageiros em dezembro

Os
aeroportos do Galeão e Confins (MG) serão concedidos à iniciativa
privada em 2013. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (20) pelo
ministro
da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt. Com a medida,
o governo pretende os investimento no setor aeroportuário.


O
edital de concessão deve ser publicado até agosto de 2013 e o
leilão está previsto para setembro. O Galeão deve receber R$ 6,6
bilhões e R$ 4,8 bilhões serão aplicados em Confins. Esses são os
investimentos que os dois terminais vão receber do setor privado.

O
modelo do leilão anterior, realizado em fevereiro, em que foram
concedidos os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, será
mantido para escolha dos grupos que vão assumir Confins e o Galeão.
Ou seja, a Infraero será sócia minoritária em uma sociedade que
vai administrar o aeroporto.

 
Para
o Galeão e Confins, o Governo Federal tornou um pouco mais rígidas
as regras para participar do leilão. O consórcio interessado deverá
contar com a participação de uma empresa com experiência na
operação de aeroportos com movimentação de pelo menos 35 milhões
de passageiros por ano.

No
leilão realizado em fevereiro, a regra estabelecia experiência em
aeroportos que movimentam 5 milhões de passageiros por ano. Já
foram concedidos para iniciativa privada os aeroportos de Guarulhos,
Campinas e Brasília.

Esses
três aeroportos respondem juntos pela movimentação de
aproximadamente 30% dos passageiros do país, 65% dos passageiros dos
voos internacionais e 57% da carga aérea transportada.

Volta
dos subsídios

 
A Passaredo é uma companhias de voos regionais
 
 

A
volta do subsídio para passagens aéreas em voos envolvendo
aeroportos regionais foi outra medida anunciada pelo Governo Federal.
O governo vai bancar parte do valor do bilhete nesse tipo de
deslocamento.

Segundo
o ministro, o subsídio será restrito aos assentos ocupados,
limitado a 50% dos assentos da aeronave ou 60 assentos. Uma medida
semelhante já foi adotada pelo governo no passado.

Na
década de 1970, durante o regime militar, foi criado um fundo que
era abastecido com uma taxa de 3% cobrada sobre o valor das passagens
de voos nacionais de longa distância. Os recursos eram repassados a
companhias que faziam voos regionais.

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